Mensageiro de Jesus

“De nada adiantará dizer, Senhor, Senhor”

Senhor! Senhor!

Senhor! Senhor!“Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Nem todo aquele que Me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos Céus”.

Com o uso da expressão “Senhor, Senhor”, chama Jesus a atenção dos seus discípulos para nossa contingência em relação ao criador e a necessidade de começarmos por admiti-la, para podermos entrar no Reino dos Céus.

Esse reconhecimento, porém, não pode ficar numa mera declamação vazia, como ocorre quando a pessoa não vive em consonância com o que afirma. É preciso por em prática”a vontade de me Pai que está nos Céus”. Inútil será, pois, no dia do Juízo, chamar Jesus de “Senhor”sem ter cumprido os seus Mandamentos, porque diante do Supremo Juiz de nada servem os artifícios da linguagem, nem a diplomacia ou a habilidade pessoal. O caminho do Reino dos Céus é a obediência à vontade de Deus, e não a mera repetição do seu nome.

“Naquele dia, muitos vão Me dizer: Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então Eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de Mim, vós que praticais o mal”.

No dia do Juízo haverá “muitos” que, além de chamar hipocritamente a Deus de Senhor! Senhor!, alegarão ter feito durante a vida obras merecedoras do premio eterno. Aos que assim tentarem ludibriar Jesus, este lhes replicará: “Jamais vos conheci. Afastai-vos de Mim, vós que praticais o mal”. Porque eles realizaram boas obras, sem contudo fazer interiormente “a vontade de meu Pai que está nos Céus”. Seus corações estavam postos na procura das coisas materiais, no desejo de projeção social ou em qualquer outro objetivo afastado da salvação eterna. Em consequência, apresentar-se-ão diante do Senhor em estado de pecado.

“Portanto, quem ouve as minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha”.

Esta linda parábola tem, portanto, uma nítida aplicação para nossa vida espiritual. O que é “construir sobre a rocha”? É alicerçar todos os nossos atos numa piedade profunda e sincera, numa vida interior bem levada, numa confiança inabalável na ajuda da graça, e no amor ao próximo, de que é Ele o exemplo vivo. Construir sobre a rocha é basear o edifício de nossa vida espiritual em Deus, que é a rocha eterna.

“Caiu as chuvas, vieram as enchentes, os ventos deram contra casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha”.

O Senhor chama aqui figuradamente, de chuvas, enchentes e ventos, as desgraças e calamidades humanas, tais como calúnias, insídias, tristezas, mortes, perdas de patrimônio, prejuízos de estranhos e, enfim, tudo quanto se pode chamar de males da vida presente.

“Por outro lado, quem ouve as minhas palavras e não as põe em prática, é como o homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”

Assim como o edifício fundado na rocha simboliza o homem prudente que pratica boas obras, a casa edificada na areia representa a fragilidade daquele cujas ações são más, por não estarem orientadas para a eternidade. Ora, há pessoas que constroem sua vida espiritual não sobre a rocha, mas sobre outros materiais. São aquelas que fazem racionalizações para poderem pecar, isto é, recorrem a falsos argumentos com os quais revestem suas más ações de uma aparência de bem, porque é impossível à criatura humana praticar o mal pelo mal. Acabam elas por arquitetar doutrinas que abrem campo para plena satisfação das suas más inclinações.

Pertencemos ao Criador, e viver nessa perspectiva ajudar-nos-á a construir o edifício da nossa santidade sobre os mais firmes alicerces.  Pois no dia do Juízo, de nada servirá conhecermos a fundo a doutrina da Igreja, ou até sermos muito versados na ciência teológica, se não vivermos aquilo que proclamamos, ou seja, se ficarmos nas meras palavras ou em atos vazios de significado sem que o nosso coração esteja em amorosa conformidade com as Leis do Senhor.

                                                                                                      (Mt 7. 21-27)

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Reinaldo

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